sábado, 3 de outubro de 2009

Miniconto

Uma folha de papel sozinha, esperando um lápis amigo para lhe ensinar a não ser mais branca. Ninguém apareceu... E o tempo fez o seu processo natural, como em tudo que é vivo ou morto... A folha de papel amarelou sem saber o seu nome.

Um comentário:

  1. e eu estava lá, presenciando o rabisco no papel...não me parecia algo óbvio, mas era um fato sincero que acontecia. Havia uma mera divisão entre a folha e eu,no entanto, essa divisão era suficiente para impedir um encontro leve e fácil entre nós. Era algo tênue, um limiar entre o meio-feio e a calçada, mas nos era. O interessante foi perceber que mesmo sem nome, o papel ganhou a cor, uma cor talvez de esperança ou quem sabe ambição, cor de quem sabe o que tornará a ser destino, de quem consiguirá dar um sentindo a um rabisco qualquer. E eu?! Ah, eu só estava lá entre o vazio e o silêncio à observar.

    ResponderExcluir